No Estadão, vemos que no mesmo dia em que foram indiciados pela Polícia Federal por uso de informação privilegiada no mercado financeiros, os irmãos Joesley e Wesley Batista, do grupo J&F, sofreram novo revés. A 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) não atendeu a pedidos de liberdade feitos pela defesa dos executivos, presos em São Paulo desde a semana passada. A dupla perdeu por 4 a 1.
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Em dois habeas corpus, os advogados pediam para suspender a prisão preventiva dos irmãos Batista decretada no processo que trata de insider trading. Os executivos são suspeitos de manipular o mercado ao vender ações da empresa e negociar no mercado de dólar para obter lucro dias antes de vir à tona a delação premiada em que implicaram o presidente Michel Temer.
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A delação foi revelada no dia 17 de maio, após o fechamento do mercado. No dia seguinte, houve forte queda no preço das ações da empresa e alta no dólar. Quem havia vendido ações da empresa na véspera evitou prejuízo e, na mesma lógica, quem comprou dólares antes da alta, teve lucro.
O único favorável à liberdade foi o relator dos habeas corpus, ministro Sebastião Reis Júnior.
Seguindo na cadeia, Joesley e Wesley podem ficar com vontade de delatar. E aí Janot pode começar a ficar apreensivo.
Essa história tende a ficar muito mais divertida daqui pra frente.
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