sexta-feira, 13 de outubro de 2017

O ministro Fux que hoje deu liminar ao terrorista Battisti teve indicação cobrada por PT por mrk

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O ministro Fux que hoje deu liminar ao terrorista Battisti teve indicação cobrada por PT

por mrk
Relembrando matéria de 2 de dezembro de 2012, publicada no site ConJur, com o título "Indicação de Fux ao Supremo é cobrada por PT".
Um trecho:
O ministro Luiz Fux, 59, diz que desde 1983, quando, aprovado em concurso, foi juiz de Niterói (RJ), passou a sonhar com o dia em que se sentaria em uma das onze cadeiras do Supremo Tribunal Federal. Entrevista assinada por Mônica Bergamo, na edição deste domingo (2/12) da Folha de S.Paulo,mostra que, para chegar lá, Fux contou com apoio de José Dirceu e outros petistas, que agora cobram uma postura mais benevolente do ministro.
Quase trinta anos depois, de sua aprovação, em 2010, ele saía em campanha pelo Brasil para convencer o então presidente Lula a indicá-lo à corte.
Fux era ministro do Superior Tribunal de Justiça, o penúltimo degrau na carreira da magistratura. "Estava nessa luta" para o STF desde 2004 — sempre que surgia uma vaga, ele se colocava. E acabava preterido. "Bati na trave três vezes", diz.
Aqui é o trecho mais revelador:
Naquele último ano de governo Lula, era tudo ou nada.
Fux "grudou" em Delfim Netto. Pediu carta de apoio a João Pedro Stedile, do MST. Contou com a ajuda de Antônio Palocci. Pediu uma força ao governador do Rio, Sergio Cabral. Buscou empresários.
E se reuniu com José Dirceu, o mais célebre réu do mensalão. "Eu fui a várias pessoas de SP, à Fiesp. Numa dessas idas, alguém me levou ao Zé Dirceu porque ele era influente no governo Lula."
O ministro diz não se lembrar quem era o "alguém" que o apresentou ao petista.
Fux diz que, na época, não achou incompatível levar currículo ao réu de processo que ele poderia no futuro julgar. Apesar da superexposição de Dirceu na mídia, afirma que nem se lembrou de sua condição de "mensaleiro".
"Eu confesso a você que naquele momento eu não me lembrei", diz o magistrado. "Porque a pessoa, até ser julgada, ela é inocente."
Conversaram uma só vez, e por 15 minutos, segundo Fux. Conversaram mais de uma vez, segundo Dirceu.
A equipe do petista, em resposta a questionamento da Folha, afirmou por e-mail: "A assessoria de José Dirceu confirma que o ex-ministro participou de encontros com Luiz Fux, sempre a pedido do então ministro do STJ".
Foram reuniões discretas e reservadas.
E tem mais:
Para Dirceu, também era a hora do tudo ou nada.
Ele aguardava o julgamento do mensalão. O ministro a ser indicado para o STF, nos estertores do governo Lula, poderia ser o voto chave da tão sonhada absolvição.
A escolha era crucial.
E agora, como é que fica?
O Brasil vai assistir a Fux dando liminar ao terrorista Battisti - que matou quatro pessoas e deixou um jovem paraplégico - impunemente? Nada vai acontecer?
Fux é a vergonha desta nação.
mrk | 13 de outubro de 2017 às 19:41 | Tags: cesare battistiextrema esquerdaLuis Fuxsocialismoterrorismo | Categorias: Notas | URL: http://wp.me/pUgsw-nQV

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